Não tenha medo de mudar suas metas
Porque, às vezes, no caminhar percebemos que não é bem por ali
Hoje de manhã, enquanto tomava banho, fiquei pensando naquelas metas que defini lá no início do (loooongo) mês de janeiro. E uma delas, em particular, não estava me agradando da forma como coloquei. Era uma meta que poderia ser reformulada, já que, enquanto vivi o processo notei que não estava fazendo tanto sentido assim.
Notem como foi na vivência que percebi isso? Não foi na minha cabeça, imaginação. Mas percebi, vivenciando, que aquilo poderia ser diferente.
Por isso, não tenha medo de mudar as suas metas. Mudar não significa que você fracassou, mas que você se observou o bastante para perceber que não era bem por ali.
As metas servem para nos dar um norte, uma direção, mas e se no decorrer do processo, notarmos que algo pode ser diferente, porque ficar preso nela?
No fim das contas ser livre é exatamente isso. É traçar um caminho, mas não ficar preso no que você planejou. É se abrir para as suas percepções, e intuições também.
Você pode fazer um leve ajuste (que foi o caso da minha meta) ou até perceber que aquela meta não faz o menor sentido agora.
Que tal aproveitar o início do novo mês para revisar essas metas?
Para reavaliar o que você anotou como objetivos do ano?
Está tudo fazendo sentido ou algo mudou?
…
Por aqui, janeiro foi um mês movimentado (apesar de termos ficado praticamente em casa) porque foi bem intenso emocionalmente. E tudo isso refletiu em mudanças internas e externas.
Uma das mudanças externas foi na minha alimentação. Dei um basta (a partir de um choque emocional que tive com a morte da irmã de uma amiga) e DECIDI voltar a cuidar da minha alimentação com mais consciência. Senti que precisava ter mais controle e moderação e estou em busca do meu equilíbrio.
Procurei uma nutricionista, fiz medidas, recebi o plano alimentar e falei pra mim mesma que consigo. Que sou capaz de ser disciplinada.
Foquei na pessoa que quero ser e sempre que penso em chutar o balde penso nessa pessoa.
O que uma pessoa saudável comeria agora?
O que uma pessoa saudável escolheria?
E olha só, mudar a minha alimentação não estava entre as minhas metas do ano.
Mas hoje, quando vejo os resultados (seja pela forma como estou percebendo a minha mesma, como uma pessoa que sabe ser disciplinada e se cuida, seja no espelho com a redução das medidas), vejo o quanto mudar um ponto importante pode desencadear vários outros.
No início de janeiro, logo que voltamos da praia, comecei a meditar. De forma freestyle mesmo, sem guia. Estava lendo o livro “Como se tornar sobrenatural” de Joe Dispenza e lá ele ensina algumas técnicas.
Acordo, vou ao banheiro raspar a língua, sento com o fone de ouvido (para o Lucas não acordar) e coloco uma playlist que me estimula a entrar em frequências mais elevadas.
O ato de meditar e alinhar os meus centros energéticos me trouxe mais energia.
A impressão que tenho é que saí do estado de estresse (no modo sobrevivência) de estar sempre reagindo às coisas, e comecei a observar mais - principalmente a me observar.
É como se eu tivesse criado um espaço entre o que acontece e a minha resposta.
É claro que tem dias que a meditação flui e em outros que estou mais no controle, mas desde que comecei, não parei mais.
São os 20 minutos mais bem investidos do meu dia. Eis um outro hábito angular, que a partir dele outras (boas) coisas surgem, como um efeito cascata.
…
Te contei tudo isso como forma de te inspirar.
E para que você perceba como muitas coisas podem acontecer em um mês. Mesmo você estando praticamente só dentro de casa.
São coisas que acontecem dentro da gente.
Mudanças que partem da nossa vontade e decisão. Só assim a gente muda.
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E se você ainda não faz parte do Clube, estou aqui para te convidar:
Esse é o meu convite. A nossa biblioteca de conteúdos já conta com 16 aulas, todas disponíveis para você se inspirar a subir de degrau.
Um lindo fevereiro pra gente :)
Conte comigo,
Nati