Ufa, nem acredito que consegui parar para escrever. Que saudades que eu estava disso!
Quem me acompanha no Instagram viu que aproveitamos as férias escolares das crianças para fazer uma viagem para os Estados Unidos. Fomos até Las Vegas e, de lá, pegamos um motorhome e partimos para uma aventura de 14 dias pelos parques nacionais do Arizona, Utah e também as montanhas rochosas do Colorado.
Chegamos em casa numa quinta de manhã e, à tarde, as crianças já estavam na escola. No fim de semana tivemos almoço com a família, aniversários, e no domingo comemoramos os 60 anos da minha mãe em um dia que pareceu encomendado de tão lindo, em pleno início de agosto.
Acabei deixando a newsletter de lado por esses dias para focar em viver tudo isso com presença, e foi muito bom. Mas, ao mesmo tempo, sinto muita falta de dividir meus textos e reflexões com vocês.
Cá estou. Com a energia alta, feliz por ter conhecido tantos lugares maravilhosos junto da minha família. E aliviada por tudo ter dado certo.
Essa viagem serviu como uma espécie de reset, dando boas vindas para uma nova, e mais tranquila, fase.
Por lá, completei meus 38 anos. Estou entrando em um ano 7 (curiosamente, o mesmo que rege 2023), que traz autoconhecimento e sabedoria. Ótimo momento, afinal, em junho, comecei minha pós em Psicologia Positiva e preciso focar nos estudos, rs!
Quando tenho a oportunidade de me afastar da minha rotina, da minha casa e dos meus compromissos, por pouco tempo que seja, gosto de aproveitar para olhar tudo de longe. Quando nos afastamos ganhamos perspectiva. Nosso olhar amplia. E coisas que pareciam difíceis de solucionar, de longe, parecem mais razoáveis.
É como quando você está com um problemão e marca um café com uma amiga. No momento que você conta pra ela, ela vem com uma solução que parecia óbvia, mas que você não estava conseguindo enxergar. Tudo porque quando estamos no olho do furacão, no meio do caos, é difícil enxergar uma saída.
Quando nos afastamos podemos alinhar melhor. Perceber o que está funcionando, seja na rotina de casa, com seus hábitos, horários, o que está incomodando, o que poderia ser feito de forma diferente. Será que preciso de ajuda nisso? Que hábitos preciso adicionar? O que posso diminuir para que as coisas fluam melhor?
Na viagem, enquanto admirava aquelas montanhas gigantescas, aqueles cânions de tirar o fôlego, pensava na minha vida - e em todos os aspectos que poderia melhorar. Aqueles que estavam sob o meu controle e que não estava dando atenção.
Tudo começa na mente. Se a tua vida está desorganizada provavelmente a sua mente também está. A mente é a raiz.
Uma vida organizada parte de uma mente organizada.
Como dizia Jung: corpo e mente juntos.
Cheguei de viagem com a mente mais leve, com mais espaço mental, e isso está repercutindo na minha vida prática: como esposa, mãe, dona de casa, filha, amiga e profissional.
Colocar o peso certo nas coisas certas. Procurar perceber quando estou buscando distrações para fugir do presente.
Tomar decisões, fazer acontecer, e dessa forma ganhar autoconfiança.
Saber que posso contar comigo, que sou confiável, que me autorresponsabilizo pelo que é meu. E que deixo ir aquilo que não me cabe.
Espero que esse texto te inspire a buscar renovar aquilo que precisa ser renovado, liberar aquilo que precisa ser liberado, finalizar o que precisa ser finalizado.
E assim recomeçar de um ponto mais focado e alinhado com a pessoa que você busca ser.
Que a gente faça uma ótima semana!
Com carinho,
Nati
Amei, Nati! Bom retorno 💚
Adoro suas partilhas, estava com saudades. Eu adoro usas minhas viagens em família para fazer nossos resets. E nos permitir um novo ciclo, mais leve, mais prazeroso.